domingo, 15 de março de 2020

A saga cinematográfica do morcego: de Burton a Schumacher


Com um novo filme do Homem-Morcego prestes a ganhar vida, cujo lançamento foi anunciado pela Warner Bros para 2021, resolvemos fazer uma pequena análise do trabalho dos diretores dos longas anteriores do nosso ilustre morcegão. Todas as ideias expressadas nessa matéria não refletem a opinião do fã-clube Batbase, trata-se unicamente de uma análise pessoal, de responsabilidade do autor da matéria, que tem como base fatos como critica e opinião pública. Focamos nos filmes de 1989 até 2016, não nos esquecemos dos filmes da década de 1940 nem do longa metragem animado de 1993, mas a ideia era focar nos live actions mais recentes.

"O maior vilão de Batman é Tim Burton" matéria de jornal publicada em 1992.

TIM BURTON (1989-1992)
Burton dirigiu Batman (1989) e Batman O Retorno (1992). Seus longas deram um impulso para a ideia de que quadrinhos no cinema poderia ser altamente lucrativo. O trabalho de Burton tem como ponto positivo o capricho na questão visual (seja no figurino ou na cenografia), uma trilha sonora intensa (que foi inclusive incorporada na série animada de 1992) e grande elenco, com atuações memoráveis. O ponto negativo fica com o roteiro; confuso, com falhas e algumas liberdades criativas que não foram bem recebidas, como o Coringa ser o responsável pela morte dos Waynes. Também incomodou o fato de Batman matar a bandidagem, mesmo que sem o uso de armas de fogo.

"Batman volta a ser o herói da moda" matéria de jornal publicada em 1995.

JOEL SCHUMACHER (1995-1997)
Schumacher substituiu Burton e dirigiu Batman Eternamente (1995) e Batman & Robin (1997). O primeiro filme, um sucesso comercial e com uma história razoável. O segundo, uma tremenda decepção. O trabalho de Schumacher tem como ponto positivo a introdução de Robin aos bat-filmes (em uma adaptação bem vinda, sem soar cômica ou ridícula), a introdução do Asilo Arkham (no aspecto visual e na atmosfera) e uma trilha sonora instrumental também marcante. Os pontos negativos ficam com o excesso de cores, roteiro bobo e cheio de piadinhas, que são ainda mais insistentes no filme de 1997.

O FIM...
O fracasso de Batman & Robin sepultou a possibilidade de um terceiro filme dirigido por Joel Schumacher. Mas, como sabemos, a saga do morcegão nas telas não acabou em 1997. Uma nova trilogia surgiria e faria justiça ao nosso bom e velho morcego... Bem, aguardem a nossa segunda e última parte dessa matéria.