quarta-feira, 15 de abril de 2020

A saga cinematográfica do morcego: de Nolan a Snyder


Dando prosseguimento a análise da saga cinematrgráfica do morcegão, lembrando que todas as ideias expressadas nessa matéria não refletem a opinião do fã-clube Batbase, trata-se unicamente de uma análise pessoal, de responsabilidade do autor da matéria, que tem como base fatos como critica e opinião pública. Chegou a hora de falar sobre o trabalho de dois grandes diretores: Christopher Nolan e Zack Snyder!

"Ascensão e queda" matéria de jornal publicada em 2005.

CHRISTOPHER NOLAN (2005-2012)
Depois dos erros e acertos dos diretores anteriores, não tinha como o próximo filme do morcegão dar errado: Nolan dirigiu uma trilogia quase impecável, com os filmes Batman Begins (2005), The Dark Knight (2008) e The Dark Knight Rises (2012). Os pontos positivos dos filmes foi um Batman mais próximos das HQs (inclusive com um relacionamento muito bem mais retratado do Comissário Gordon e o herói), roteiros bem elaborados e grande elenco, com atuações dignas do Oscar. O ponto negativo seria a determinação em levar o personagem ao realismo extremo, o que limitou o uso de certos vilões e no aspecto visual distanciou da atmosfera que estavamos acostumados a ver nos quadrinhos.

"Bem contra bem" matéria de jornal publicada em 2016.

ZACK SNYDER (2016)
Apesar de não ter dirigido um filme somente do personagem, vale a citação a este diretor pelo trabalho realizado, afinal esperavamos esse filme desde 1995. Snyder dirigiu Batman vs Superman (2016), focado no embate dos maiores heróis dos quadrinhos. O filme dividiu opiniões, mas a maioria das criticas negativas impediram que a ideia do diretor fosse continuada. O ponto positivo foi a apresentação de um Batman visualmente fiel aos quadrinhos (talvez o melhor traje já visto) e um ator com porte de Bruce Wayne. Os pontos negativos são a atuação de um Batman assassino (sem limites para o uso de arma de fogo) e um roteiro bagunçado, que quer contar três histórias ao mesmo tempo e acaba se perdendo: 

Cada diretor deu ao personagem aquilo que ele entendia como a sua visão, consciente de que poderiam agradar ou não ao público. Mas, quando falamos de adaptação, é natural haver contentamentos e descontentamentos. Haja visto as peliculas do Coringa (2019) e da Mulher-Gato (2004): são propostas parecidas,  com visões independentes de seus diretores: ali estavam o palhaço do Todd Phillips e a gatuna de Pitof. Porém, o primeiro foi um sucesso de critica e bilheteria. Já o segundo, foi um fracasso. Mas qual a diferença entre o exito e o fracasso? Ambos possuiam atores de primeira linha e diretores experientes. Acho que o roteiro é a resposta mais próxima. E o filme de Matt Reeves? Como vai ser? Esse, só o tempo dirá...